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Tentando pegar um raio em uma garrafa

Jul 10, 2023

Por KYLE DUGGAN

25/08/2023 06:00 EDT

NOTA DE PROGRAMAÇÃO: O Ottawa Playbook não será publicado de 28 de agosto a 4 de setembro. Estaremos de volta em suas caixas de entrada na terça-feira, 5 de setembro.

Obrigado por ler o Manual de Ottawa.

Na edição de hoje:

→ Mais faíscas voam enquanto STEVEN GUILBEAULT se dirige para o leste.

→ DONALD TRUMP quebra a internet.

→ Adeus a KEITH SPICER, o primeiro comissário de línguas oficiais do Canadá e um grande escritor.

'Estabelecemos um novo rumo. Agora é hora de cumprir”, disse o Ministro do Meio Ambiente, Steven Guilbeault, na COP15 em dezembro passado. | Graham Hughes l A Imprensa Canadense

VIAGEM CARREGADA – Em breve será lançado o autodenominado pára-raios de críticas STEVEN GUILBAULT, em sua primeira viagem à China como ministro do Meio Ambiente.

Ele irá representar o Canadá como o primeiro ministro do Gabinete a viajar ao país desde os tempos pré-pandêmicos na reunião anual do Conselho Chinês para Cooperação Internacional sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (conhecido por seu apelido de sopa de sigla em burocrático como CCICED, ou simplesmente o conselho da China).

E se uma coisa for certa, mais raios serão lançados em sua direção durante a viagem.

Guilbeault, também vice-presidente executivo da organização, viaja de 26 a 30 de agosto a Pequim para sua reunião anual. Ele deverá liderar a cooperação em matéria de alterações climáticas e o quadro de biodiversidade acordado em Dezembro passado na COP15, um acordo que o Canadá ajudou a mediar.

— O que faz: A organização assessora o governo chinês em questões ambientais.

Uma declaração publicada pelo Partido Conservador observa que DING XUEXIANG, braço direito do presidente XI JINPING, atua como seu presidente, ao mesmo tempo que faz parte do Politburo do Partido Comunista.

“Para Ding e o CCICED, os interesses do Partido Comunista de Pequim vêm em primeiro lugar”, acusou.

Uma declaração do gabinete de Guilbeault afirmou que serve como um “fórum independente para promover políticas e práticas que previnam a poluição, protejam a biodiversidade e combatam as alterações climáticas na China”.

— Uma pequena fatia da saga: A próxima viagem à China rapidamente se tornou um ímã para críticas depois de ser revelada, após meses de drama sobre o relacionamento do Canadá com Pequim, após uma série de incidentes escandalosos durante os últimos anos que irritaram os canadenses:

→ Os dois Michaels.

→ Interferência estrangeira, para a qual um inquérito público está supostamente no horizonte próximo.

→ O ataque ao deputado conservador MICHAEL CHONG e à sua família, e a subsequente campanha de desinformação dirigida contra ele.

— O que dizem os críticos: O colunista TERRY GLAVIN descreveu a organização no National Post como “uma relíquia cômica da era disco, dos dias em que era quase possível acreditar nas promessas do Partido Comunista Chinês sobre se comportar como um membro civilizado da comunidade global” enquanto as suas emissões de GEE dispararam nas últimas duas décadas.

PIERRE POILIEVRE tuitou: “Ter um ministro trabalhando para aquela ditadura na política ‘ambiental’ enquanto ele fecha nossas indústrias e tributa nossa energia é uma traição total”.

O crítico conservador de relações exteriores MICHAEL CHONG postou que o governo Trudeau está “emprestando o bom nome do Canadá a Pequim e dando-lhe o verniz de respeitabilidade de fazer algo em relação às mudanças climáticas”.

— Os defensores dizem: O gabinete de Guilbeault chama as críticas de hipócritas, apontando que o ex-ministro conservador do Meio Ambiente, PETER KENT, é o ex-vice-presidente executivo da organização.

O Canadá não fornece financiamento ao governo da China, de acordo com um comunicado do gabinete de Guilbeault, que observou que o financiamento à organização permaneceu relativamente consistente desde o início dos anos 2000.

O deputado liberal TERRY DUGUID respondeu a Chong: “Desengajar-se com a China em questões ambientais é uma má ideia. Pense no sucesso que tivemos ao alcançar um acordo de biodiversidade em Montreal na COP15, juntamente com a China.”

— Não sozinho: JOHN KERRY realizou recentemente um bilate na China, pressionando pela cooperação climática EUA-China que poderia aliviar as tensões entre os dois países. Nada de concreto resultou das negociações, que atraíram tantas críticas políticas internas dos republicanos. A secretária de Comércio dos EUA, GINA RAIMONDO, também estará na China ao mesmo tempo que Guilbeault.